Nalguns locais da Vila, ainda cheira a Natal, quando estamos a menos de um mês do Carnaval!
O dinheiro, ou melhor, a falta dele, não pode ser o bode expiatório de alguma inércia que, paulatinamente, se instalou nalguns daqueles que foram eleitos e outros que brandiram bandeiras de que eram capazes de fazer melhor.
Na mesmíssima onda, a união ainda não fez a diferença!
Do furacão eleitoral de 2013…
Querem ideias?
Querem um olhar diferente, mas fortemente comprometido com a Vila?
Quando é que se disciplina, a anarquia quase total, que é o trânsito automóvel e respectivos estacionamentos, na baixa da Vila, com particular destaque junto do ribeiro?
É preciso dinheiro? Se calhar é! Mas de quem são as competências?
Um bocadinho mais de civismo, sobretudo dos condutores e condutoras dos carros da chamada gama alta e não só, era de aplaudir.
Já que estamos na baixa, o coração da Vila, o Largo do Terreirito merecia uma intervenção urgente nos seus espaços ajardinados, num lifting que lhe devolvesse, em parte, o brilho que teve no século XX.
Já agora, não se podiam colocar as antigas torneiras, no velho fontanário, tão cheio de memórias, boas e outras menos boas, para que aquele espaço, icónico, ganhe vida, ganhe outro dinamismo e assuma uma dimensão histórico-cultural?
E porque não, retirar daquele local, dois BIP’S, dos cinco que lá existem, e colocá-los no túnel que liga à Rua Nova, para que aquele local seja dotado de iluminação adequada e não as três armaduras, tipo olho-de-boi, estilo anos 80, de pouca intensidade luminosa?
Já agora: se há tanta gente que gosta de grafitar, por este país, porque não abrir um concurso de ideias - mas já, com execução no próximo Verão, a tempo das comemorações da aniversário da Vila, numa espécie um Creativ Camp, pintado, perdão, grafitando aquele túnel com motivos alusivos à Vila?
Claro que é preciso algum dinheiro!
Mas, haja quem responda a estas questões:
Alguém sabe o valor exacto do IMI que pagam os moradores da nossa Vila?
E desse valor, quanto é que é investido na terra das Queijadas?
Será um valor justo?
Somos ou não somos Pereirenses?
Post-scriptum: contra ventos e marés, completam-se, este mês, 7 anos sobre o nosso aparecimento.
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