quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Feliz Natal


Antes de mais, votos de bom Natal!

Escolhemos a imagem acima e respectiva legenda para neste dia, em detrimento dos tradicionais presépios, árvores de Natal ou outras quaisquer iconografias relativas à quadra porque, diáspora, esse substantivo feminino, que num qualquer dicionário de língua portuguesa significa a dispersão de um povo ou de alguns dos seus elementos de uma comunidade e que, repare-se na ironia, se reúnem neste dia ou na noite do dia 24.

Mas a escolha da palavra diáspora, não foi inocente, não por ser uma "palavra de sete e quinhentos", vulgarmente conhecida por palavra cara, como em tempos de antanho se referiam a termos menos utilizados no linguajar comum.


Diáspora foi palavra adequada para a mensagem que escolhemos para passar, para que, em conjunto com aqueles que cá vivem e com os demais Pereirenses que estão espalhados pelas quatro partidas do Mundo, mutuamente, encontremos um futuro diferente para a nossa Vila, sem opacidades, sem nebulosas, nem truques de algibeira, cartas na manga ou silêncios comprometidos ou comprados.

 
Queremos uma Vila onde o cinismo e a palmadinha nas costas sejam abolidas, em definitivo e, olhos nos olhos, possamos falar com verdade, falar de futuro, sem criar falsos e frágeis pedestais, quais câmaras amplificadoras de alguns egos (esgotadíssimos, outros fora de prazo), egos esses imbuídos numa cegueira cultural e ideológica, com fortes laivos medievais atrozes.

Depois, andamos a chorar sobre o leite derramado, abominando a nossa má sorte, a nossa má localização geográfica (amaldiçoada margem esquerda!) mas, é tão recorrente, quiçá, o nosso handicap, mas às vezes somos nós que nos pomos a jeito, somos nós que procuramos a dita má sorte, porque a cultura, o tacto,  a diplomacia e algumas das elementares regras de uma sociedade livre e democrática, ficaram lá trás, foram apagadas da memória de uma enorme fatia da nossa população outras, pura e simplesmente, foram subvertidas.

Estamos no nosso de fim de linha social, num abismo atroz, parecemos ter regressado à idade das trevas.
Às referências da gente, da movida dos anos 80 e 90 - duas décadas, cujo seu brilhantismo está gravado com letras douradas no livro de história da nossa Vila - sucederam-se meia-dúzia de imberbes, de gente sedenta de poder, sem formação cívica e cultural, sem perceber das tarefas hercúleas que a Vila precisava, dos enormíssimos desafios que se lhe deparavam, sobretudo na viragem do século, empurrando, cada qual, com o seu umbigo, à sua maneira, com egos sobredimensionados, derivado a fermentos socioculturais, outros económicos, balofos e putrefactos.
Hei-nos, passados 14 anos, chegados ao fim de linha.
Estamos abaixo de limiar do razoável, do aceitável, do perdoável.
Somos alvo de chacota, propiciamos risinhos e comentários depreciativos, jocosos.
Somos, que nos perdoem os mais sensíveis, os bobos do concelho!

Querem só um exemplo do nosso fim de linha?
Há quantos anos acabou o Chupa-Chupa?
Há quantos anos, alguns profetas, nos prometem o seu regresso?

 
Leitura recomendada:
A Cultura: uma alavanca para o desenvolvimento local
Por Bernard Kayser

“As diferenças entre regiões, localidades, aldeias, entre gerações é entre grupos sociais são sobretudo diferenças culturais. Em vez de procurar esquecê-las, ou deixá-las esquecer, não será melhor procurar afirmá-las e promovê-las? É preciso deixar de considerar o desenvolvimento cultural como um luxo supérfulo e reconhecê-lo como um motor do desenvolvimento económico e social.”

Texto completo aqui.

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quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Algures, no lugar do ranzal, mas não só!

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segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

E que tal uma árvore solar?

 

Deixemo-nos mais de lamúrias, de celeumas, de choradeiras e discussões estéreis sobre dois chorões.

Deixamos aqui uma sugestão, que se bem pode aplicar a toda a Vila, mas que assenta que nem uma luva, em toda a área da urbanização Quinta de S. Luiz, para dar alguma paz aos espíritos mais desassossegados com as árvores, seus ramos e raízes.

Uma startup israelita “plantou” a primeira árvore solar no país.
Tem tronco e ramos, carrega smartphones e tablets, tem wi-fi gratuito, um chafariz com água potável e fresca e dá luz à noite.
Nada mau, para uma ideia do futuro.

Esta solução era, também, uma resposta cabal a uma certa cultura hipster dalguns moradores (dos que restam) desta urbanização.

A esta “árvore” podem, ainda, ser acoplados cinzeiros para as beatas, bem como recipientes para a recolha de fezes de cães e gatos.

Também era recomendável que fossem colocadas junto das passadeiras para peões, sobretudo no casco velho da Vila, bem como no túnel que liga à Rua Nova e para substituir os candeeiros de iluminação pública no acesso para a Igreja Matriz.
E porque não, meia-dúzia, no acesso da EBI até urbanização Quinta S. Luiz?

Porque não, fazer-se já, uma experiência piloto, agora que está a decorrer o arranjo urbanístico (só em parte !?) da rua José Augusto Mendes dos Santos?

P. S. Será que se podia encomendar já uma destas árvores, a tempo de servir de árvore de Natal para combater, sobretudo nesta quadra, o cinzentismo sociológico e não só, nesta Vila pútrida?

Mais informações aqui.

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terça-feira, 25 de novembro de 2014

Do They Know It's Christmas: 30 anos depois


Este som, icónico do Natal, foi gravado faz hoje precisamente 30 anos.
As receitas obtidas na altura destinaram-se a combater a fome em África.
Passadas três décadas, olhe-se para esse continente e veja-se que, salvo raras excepções, o panorama continua muito negro!
Mas, em 2014, não é só em África, na nossa Europa, no nosso país, no nosso torrão Natal, vivemos tempos de uma grande instabilidade social, potenciada pela crise económica e por uma crise de valores sem igual.
Aqui, as dificuldades económicas, muitas vezes se mascaram com um sorriso forçado, negam-se com firmeza.
Existe, em Pereira, um tal estado de opacidade, sem precedentes, transversal a toda uma sociedade, que vive numa espécie de guetos, sem uma luz ao fundo do túnel, sem esperança, onde a inveja e a censura social, são duas pragas para as quais ainda não encontrámos a forma de as exterminar.
Por isso, vivemos numa terra que parece ter parado no tempo, parece desertificada.
Está comatosa!

P.S. – Haverá Chupa-Chupa no dia de Natal?


"Do They Know It's Christmas" é um single gravado por vários artistas para a campanha de Natal beneficente da África. O compacto original foi gravado em um único dia, 25 de Novembro de 1984 e lançado no Reino Unido em 15 de Dezembro e chegou ao primeiro lugar.
Dentre os artistas presentes estão: Adam Clayton (U2), Queen, Phil Collins (Genesis), Bob Geldof (The Boomtown Rats), Steve Norman (Spandau Ballet), Chris Cross (Ultravox), John Taylor (Duran Duran), Paul Young, Tony Hadley (Spandau Ballet), Glenn Gregory (Heaven 17), Simon Le Bon (Duran Duran), Simon Crowe (The Boomtown Rats), Marilyn (cantor inglês), Keren Woodward (Bananarama), Martin Kemp (Spandau Ballet), Jody Watley (Shalamar), Bono Vox (U2), Paul Weller (The Style Council), James "J.T." Taylor, George Michael, Midge Ure, Martyn Ware (Heaven 17), John Keeble (Spandau Ballet), Gary Kemp (Spandau Ballet), Roger Taylor (Duran Duran), Sarah Dallin (Bananarama), Siobhan Fahey (Bananarama), Pete Briquette (The Boomtown Rats), Francis Rossi (Status Quo), Robert 'Kool' Bell, Dennis J. T. Thomas (Kool & the Gang), Andy Taylor (Duran Duran), Jon Moss (Culture Club), Sting, Rick Parfitt (Status Quo), Nick Rhodes (Duran Duran), Johnny Fingers (The Boomtown Rats), David Bowie, Boy George (Culture Club), Holly Johnson (Frankie Goes to Hollywood), Paul McCartney,Wings), Stuart Adamson (Big Country), Bruce Watson (Big Country), Tony Butler (Big Country), Mark Brzezicki (Big Country).

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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Keep Calm IMI

Querem saber?
Que tal consultarem aqui, mais aqui e, já agora, também aqui?

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segunda-feira, 3 de novembro de 2014

E porque não?

Já que no dia 1 de Dezembro de 2013 não houve qualquer acto oficial para assinalar tão grandiosa data, não seria de bom-tom, encerrar este período de um ano, com uma iniciativa que se perpetue no tempo, que seja escrita, com letras de ouro, nas páginas do já volumoso livro da história da Vila de Pereira?

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segunda-feira, 27 de outubro de 2014

O resumo da semana passada


Se há quem chore de alegria, porque não haveremos de rir de tristeza?

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segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Milionário ofereceu 23 chorões

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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Já não é ideal para ser feliz?

Há pouquíssimos anos eram assim.
Sublimava-se esse ideal em esferográficas, bonés, t-shirts e até no facebook.
Será que essa aura, esse epíteto, já se perdeu?
Assim, em tão pouco tempo?
E se tal, se perdeu, quais são as razões para já não ser ideal para ser feliz?

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segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Para quando uma nova Ponte?


Porque não fazer-se, por exemplo, uma vigília, um cordão humano ou uma caminhada, pela construção urgente de uma nova Ponte Paço?
Estará o pedido da sua urgente construção, presente no discurso, que certamente proferirá o Sr. Presidente da Junta, no âmbito das festas da Vila, como uma das suas principais reivindicações?
Será preciso que a Ponte Paço tenha o mesmo fim, que teve a Ponte das Lavandeiras, em Montemor, com as cheias de 2001, para assim se construir uma nova ponte?

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segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Festas de Nossa Senhora do Monte 2014

Arriscamos dizer, que estas festas são, nos dias de hoje, as melhores de Pereira!

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segunda-feira, 15 de setembro de 2014

As festas dos Montes de Cima


Porque estamos, a pouco mais de quinze dias, das festas dos Montes de Cima, aqui fica aqui a recordação do cartaz da festa de inauguração da Capela de Nossa Senhora do Monte. 

As palavras seguintes, estão, talvez descontextualizadas do âmbito deste cartaz e da festa deste bairro, mas ainda assim, fica aqui este nosso desabafo:

Nessa altura, em 1997, viver na Vila de Pereira, era uma enorme alegria!
Depois veio a grande urbanização, que nos esquartejou socialmente.
Hoje, é tudo uma grande tristeza!
Porquê será?
Será por termos um posto médico com mais de 30 anos!
A creche, finalmente, está em construção!  Mas não será precisa uma carteira com algum recheio para colocar lá um filho?
E o Centro de Dia ou barraco de madeira, na versão do PS dos finais de século XX cá da terra, não está há quase 20 anos na mesma?
Agora já não é barraco de madeira?
Mas se era um barraco de madeira, porque não construíram, neste hiato de tempo, os senhores do PS dos finais de século XX, uma obra de betão, onde o sol entrasse por todos os lados, durante todo o dia?
E a tão prometida piscina?
E o campo de ténis?
A Secção de Bombeiros?
O Posto da GNR?
E o lento definhar, que acreditamos, até à sua morte, da praia fluvial de bandeira azul?
E nossa marca identificativa, as nossas Queijadas, que mudam de aspecto, de sabor, ferindo a sua autenticidade, conforme a rua em que se adquirem?
Não dá pena ver os vasos ou os que restam, sem qualquer flor, na nossa zona histórica?
Afinal o que somos? Para onde caminhamos?
E nosso ex-líbris, usado como fundo para uma recente caça ao voto, já viram como está o seu estado de degradação?
Será que algum ouviremos, uma qualquer partitura, a ser tocada no seu órgão de tubos?
E a oferta cultural?
Neste capítulo só a curiosidade, muito grande, em ver, muito em breve, as danças, ouvir os cantares e ver os trajes do novel Rancho Infantil e Familiar de Pereira
O dinheiro, ou a falta dele, não explica tudo!
Falta astúcia, capacidade risco, de aventura, de pioneirismo!
Falta cultura cívica, conhecimentos de diplomacia.
Falta ter a humildade em ir buscar, algumas mentes brilhantes, da diáspora pereirense, para nos ajudar a sair do estado comatoso em que estamos há imenso tempo.
A inveja, o vaidade, o orgulho desmedido, a opacidade, os interesses pessoais de meia-dúzia, são as principais doenças da Vila de Pereira.

Mais uma vez deixamos a pergunta: Quo Vadis Pereira?

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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Fim do transporte escolar

E qual deve ser o papel da Junta neste processo?
Conhecem alguma nota escrita, habitualmente divulgada e amplificada pelos novos arautos, nas novas plataformas da informação?
Não tem que ter uma voz bem forte e activa neste processo?
E a oposição?
Está cega, surda e muda?
Está conivente com esta situação?
Porque não retira dividendos?
Porque não defende as minorias?
Cá vamos vivendo felizes e contentes a 15 dias do início do ano escolar.
 
A microcefalia grassa na nossa Vila!

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segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Marionetes


P.S. - Os resultados estão à vista!


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sábado, 16 de agosto de 2014

23 anos de Vila, mas...

Lei n.º 79/91
de 16 de Agosto
Elevação da povoação de Pereira à categoria de vila
A Assembleia da República decreta, nos termos dos artigos 164.º, alínea d), e 169.º, n.º 3, da Constituição, o seguinte:
Artigo único. A povoação de Pereira, do concelho de Montemor-o-Velho, é elevada à categoria de vila.
Aprovada em 20 de Junho de 1991.
O Presidente da Assembleia da República, Vítor Pereira Crespo.
Promulgada em 26 de Julho de 1991.
Publique-se.
O Presidente da República, MÁRIO SOARES.
Referendada em 30 de Julho de 1991.
O Primeiro-Ministro, Aníbal António Cavaco Silva.
 
23 anos depois, cristalizámos!

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segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Festival Remember Holidays


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segunda-feira, 28 de julho de 2014

Vai um reset?

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segunda-feira, 21 de julho de 2014

Uma Vila babélica

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segunda-feira, 30 de junho de 2014

Perguntas Vox Populi

Será verdade, que no tempo do ex-CAP, se escondiam notas nos buracos dos tijolos?
Será também verdade que, ao tempo, se rasgaram algumas folhas de um dos livros de actas do ex-CAP?
Não será menos verdade, que na altura, se nomearam comissões de inquérito para apurar tais factos?
Onde estão os resultados dessas comissões de inquérito?
Alguém foi punido?
Se foi verdade, os seus autores ainda são sócios da ADCR Pereira?

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segunda-feira, 16 de junho de 2014

As nossas hashtags





Porque as hashtags são a moda do momento na rede.

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segunda-feira, 9 de junho de 2014

Curiosidades autárquicas

Ainda se lembrarão,  todos os moradores, mas sobretudo  aqueles que, nos termos do n.º 3 do artigo 27.º do DL 555/99, de 16 de Dezembro, assinaram, colectivamente ou individualmente, o documento de oposição ao pedido de alteração do loteamento da Quinta de São Luiz, Freguesia de Pereira, Montemor-o-Velho, publicado no edital n.º 34/2013 de 19 de Agosto de 2013?

Não terão curiosidade em saber, nove meses depois, qual foi o resultado obtido com esse documento de oposição?
 
Será que alguém nos vai responder?
E a vós?


Ou será que ainda o não podem fazer?

E sabem, quem ao tempo, votou a favor este pedido de alteração do loteamento?

E também sabem quem votou contra este pedido de alteração do loteamento?


Será que passados estes 9 meses, se este  assunto voltar à discussão, em sede de reunião do executivo camarário, o sentido de voto dos vereadores e das vereadoras, em caso de nova deliberação,  se manterá igual?  

Então qual é a leitura política que se faz da adesão massiva à assinatura de um documento de oposição?

E dos demais habitantes de Pereira, fora da área de implantação da urbanização Quinta S.Luíz, o que pensão disto?

E se este documento de oposição obtiver os resultados esperados pelos seus subscritores, daqui a quanto tempo teremos essas obras concluídas?

E se esse documento apenas atirar para as calendas gregas essas obras ou, se for a Câmara, mesmo a assumir essas obras, quando começarão?

Quem tem coragem de o dizer?

 
Publica-se aqui, com a devida vénia, o texto de Oposição à alteração do Loteamento da Urbanização Quinta de S. Luiz, cujo original está aqui.

Relembramos, ainda, a campanha de recolha de assinaturas, cujo um dos links é este.


  
“Referência:

Processo Administrativo n.º 4/2012.

Assunto: Oposição ao Projeto de Alteração ao Loteamento da Urbanização Quinta de São Luiz, Pereira, Montemor-o-Velho.

Pereira, 18 de setembro de 2013.

Nome, contribuinte n.º 000000000, titular do CC/BI n.º 00000000, residente na Urbanização Quinta de São Luiz, lote 00, andar e lado, na qualidade de proprietário da aludida fração, vem, nos termos do n.º 3 do artigo 27.º do DL 555/99, de 16 de dezembro, manifestar a sua oposição ao pedido de alteração do loteamento da Quinta de São Luiz, Freguesia de Pereira, Montemor-o-Velho, publicado no edital n.º 34/2013 de 19 de agosto de 2013.

A sociedade Prolote – Urbanizar, Construir, Compra e Venda de Imóveis, Lda., requereu junto do Município de Montemor-o-Velho o aditamento à operação de loteamento – processo n.º 11/1999 – com obras de urbanização titulada pelo alvará n.º 3/2003, de 9 de setembro.

No aludido requerimento, a Prolote propõe, entre outras:

A não execução das obras referentes à “ligação ao Tojal” contempladas nas obras gerais.

A não execução dos passeios na zona circundante do lote n.º 110 (confinante com o entroncamento na zona central de Pereira).

 Alterações aos muros e escadas.

Na sequência da consulta efetuada junto do processo em apreço, entendo que as alterações propostas contendem com as minhas legítimas expetativas.

 

1 - Da não execução das obras referentes à “ligação ao Tojal” contempladas nas obras gerais.

Relativamente ao ponto n.º 1, não cuidou o Município de Montemor-o-Velho no sentido de assegurar o cumprimento do projeto de loteamento inicial. Na sequência de um parecer emanado pelo próprio Município – no dia 5 de junho de 2012 – foi taxativamente comunicado que a Câmara Municipal “não tinha interesse na execução do alargamento da via de ligação ao Tojal tal como consta do projecto de loteamento aprovado”.

A Câmara Municipal notificou a loteadora (Prolote) para que esta apresentasse um projeto de alterações tendente à “pavimentação com acabamento que permita o trânsito viário e pedonal devendo ainda ficar acautelado o encaminhamento das águas pluviais”. A aludida comunicação à Prolote, nos termos exatos em que se processou, suscitou ao loteador a errónea convicção da desvinculação do projeto inicial.

Muito se estranha que relativamente à referida via – contemplada no projeto inicial como parte integrante do loteamento – surjam agora dúvidas no que concerne ao cumprimento integral do projeto inicial.

A via em questão constitui um acesso de referência, pedonal e rodoviário, à Rua do Tojal, sendo utilizado por diversos moradores que se deslocam aos estabelecimentos comerciais contíguos, constituindo também uma via privilegiada para o acesso às povoações mais próximas, pelo que se torna de todo incompreensível a falta de zelo na proposta apresentada.

2 - Da não execução dos passeios na zona circundante do lote n.º 110 (confinante com o entroncamento na zona central de Pereira)

Quando se refere a “zona circundante do lote n.º 110”, olvida-se que a zona em questão constitui o principal acesso à Urbanização Quinta de São Luiz. É pela aludida via que os moradores da Urbanização se deslocam ao centro da Vila de Pereira e é também pela mesma que os moradores do centro de Pereira se deslocam para a Urbanização.

Uma parte substancial desse acesso, ao arrepio das mais elementares normas de segurança e acessibilidade, encontra-se totalmente desprovida de passeios.

A título meramente exemplificativo: um cidadão com dificuldades motoras, um idoso, ou até mesmo uma das muitas famílias com crianças, estão obrigados a circular em plena faixa de rodagem, expostos aos perigos inerentes e numa zona com um elevado índice de sinistralidade.

A curva aí situada tem sido palco de inúmeros e aparatosos despistes, resultando claro que a existência de passeios seria um elemento dissuasor para os condutores e uma garantia de segurança para as dezenas de peões que ali passam diariamente.

O projeto de loteamento inicialmente aprovado contemplava a construção de passeios. O técnico responsável pela sua elaboração terá, supostamente, outorgado um termo de declaração e verificado a exequibilidade da construção dos passeios.

A conclusão dos técnicos que posteriormente se deslocaram ao local foi a seguinte: “Analisada a nova planta de síntese verifica-se que efectivamente existem construções que impedem a execução do passeio na continuidade do lote n.º 110 inviabilizando a execução da obra. Já do lado oposto os técnicos eliminaram a execução do passeio na mesma direcção, ficando a área que integrou o domínio publico com a finalidade de passeio sem a obra executada, uma vez que na óptica destes não fará sentido fazer a obra uma vez que do lado oposto a sua execução não é viável face às construções existentes”.

Os factos alegados pelos técnicos são, com o devido respeito, totalmente desprovidos de lógica e racionalidade, visto que as construções atualmente existentes no local são exatamente as mesmas de outrora, pelo que muito se estranha a alegação de que estas obstam à conclusão dos passeios. A solução preconizada espelha leviandade na apreciação de questões fundamentais. A não implantação dos passeios, como previsto, obriga os peões a utilizarem a faixa de rodagem, continuando a enfrentar diariamente e de forma involuntária, sem qualquer alternativa, um perigo desnecessário.

A mera intenção de não se proceder à implantação total dos passeios, cuja existência está claramente prevista no plano de loteamento inicial, constitui um enorme desrespeito pela população. Eu adquiri a minha fração com a legítima expetativa de vir a habitar num local que permita a minha livre circulação em condições de total segurança.

O Município de Montemor-o-Velho dispõe de diversos mecanismos legais tendentes à regularização da situação em apreço, não sendo sequer admissível a passividade num tema tão grave como este.

3 - Das alterações aos muros e escadas.

Face à complexidade e especificidade de tais construções, entendo que devem ser os técnicos da Câmara Municipal os responsáveis pela análise minuciosa a cada muro e escada em questão, atendendo à necessidade de garantir salubridade e segurança.

É importante salientar que reconheço a Câmara Municipal de Montemor-o-Velho como tecnicamente capaz de garantir a segurança das edificações e áreas envolventes, daí decorrendo responsabilidades caso venham a ocorrer quaisquer danos consequentes da não construção de tais muros.

Nos termos da lei, face a todo o exposto, venho manifestar a minha oposição quanto à não execução dos passeios na zona circundante do lote n.º 110 (confinante com o entroncamento na zona central de Pereira).

Atendendo a que a não conclusão das obras previstas nos pontos n.º 1 e n.º 3 representa uma redução significativa dos custos suportados pelo loteador, entendo ainda que o próprio Município deve negociar com a Prolote os termos alternativos para um entendimento, nomeadamente a reparação e ampliação dos parques infantis, bem como a disponibilização de outros equipamentos urbanos.”

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segunda-feira, 2 de junho de 2014

O nicho do ferrão!

 
No dia 22 de Maio, dia de Santa Rita de Cássia, não houve missa na capela local, de cuja Santa é a patrona, por ser considerada um nicho!
Mas esta capela será mesmo um nicho?
Mas afinal, que tipo de igreja é esta, a nossa, a cá da terra?
Não é a mesma que mantém, ou deixa manter, um bar aberto, junto à casa mortuária, mesmo em dias de funerais?

Já fizeram as contas ao número de padres que passaram na nossa paróquia, após a saída do Padre Delfim Ferreira?
E a “nossa igreja” está melhor?
A fé cresceu?
Não!
Achamos que a igreja de hoje, muitas das vezes, serve de palco para alguns exibicionismos bacocos, com manifestações de grande reverência e temeridade a Deus, mas que não passam de misencenes para inglês ver.
 
Mas o que é certo, é que não houve missa na Capela de Santa Rita e o povo calou-se.
Mas andamos quase sempre todos calados.
Vergados.
Submissos.
E vá lá saber-se a quem e porquê.
E o povo, esse, aceitou esta medida como algo divino e não do homem, que se livrou do pecado original pelo baptismo.
Tantos acólitos, tantos ministros da comunhão, tantas modernidades na prática religiosa, quando nesta desclassificada Capela, rebaptizada de nicho, a missinha lá ficou por dizer.
Terá sido um desígnio de Deus?
Será que há, na igreja cá da terra, alguma agência de rating que classifica as capelas e igrejas da Vila?
Se existir, como classifica a Capela da Senhora do Monte e seu toldo?
E a Capela de Nossa Senhora do Bom Sucesso e seu adro tapado a zinco?
Ou, como classificará, a Igreja da Misericórdia? Igreja em pré-ruína?
 
Por falar em Padre Delfim, andamos aos tombos com a toponímia, mormente na Urbanização de S. Luiz, e ainda não perpetuamos, não inscrevermos, nos anais da nossa história, não homenageámos um homem que serviu Pereira durante largos anos e, cuja singela homenagem, poderia ser feita com a atribuição do seu nome a uma das artérias da Vila.
Deixamos esta passagem do evangelho de S. Mateus:
“Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, Eu estarei entre vós” (Mt 18,20)
Com esta postura, atrevemo-nos a perguntar: será que precisamos assim tanto dos padres?

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sexta-feira, 30 de maio de 2014

Um dia, duas festas. Outra vez divididos!


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segunda-feira, 26 de maio de 2014

Problemas com nódoas?


Retirado da rede. Basta procurar pelas duas primeiras frases

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quarta-feira, 21 de maio de 2014

E se tivéssemos mudado?


No próximo sábado, sobe ao palco, no Celeiro dos Duques de Aveiro, a peça “Povoação vende-se”, cuja sinopse é a seguinte:
 
Nos últimos dias de Outubro de 1961, o nome de uma pequena povoação italiana ocupou as principais colunas dos mais importantes jornais do mundo. Havia uma história para ser contada. Passados cinquenta e dois anos será que a história se pode repetir?!...
As causas que levaram a que a povoação se pusesse à venda também existiriam em Portugal? E nos tempos que correm?
Texto: Andrés Lizarraga
 
Em 1976 tivemos, também, o nome da nossa Vila nas principais colunas dos mais importantes jornais do país.
E o que somos passados esses 38 anos?
E se tivéssemos mudado?

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segunda-feira, 19 de maio de 2014

Os ratos são os primeiros...


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segunda-feira, 12 de maio de 2014

Como descarcar uma laranja


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quarta-feira, 7 de maio de 2014

Em Cena 2014

Começa, no próximo sábado, este grande evento cultural da nossa Vila.
Um oásis, num muito árido deserto cultural de Pereira, diga-se, se excluirmos dessa desertificação, alguns eventos protagonizados pelo Grupo Folclórico.
Parabéns Celeiro!
Espera-se que as mais de 3000 almas, que aqui habitam, saibam reconhecer o trabalho do teatro amador e façam excursões até ao Celeiro, tal como outras excursões que se fazem para ver teatro profissional em Lisboa e a preços para carteiras mais bem recheadas.
Já se sabe: os Santos da porta não fazem milagres!

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segunda-feira, 5 de maio de 2014

Um torneio. Dois cartazes.



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sábado, 3 de maio de 2014

Porque hoje é dia 3 de Maio!



Outrora, na noite de 2 para 3 de Maio, grupos de rapazes, à porta de algumas casas, escreviam frases a denunciar situações de namoro ou outras semelhantes, bem como críticas sociais.
Esta tradição, tal como outras, perdeu-se, com o passar dos anos, empobrecendo, ainda mais Pereira culturalmente.
Ainda assim, o 3 de Maio em Pereira deixou várias frases emblemáticas, das quais recordamos apenas esta, inscrita nos antigos muros do ribeiro: “Nem a chuva nos impediu”.
Hoje pintar muros dessa forma ou noutros locais públicos e privados é uma atitude condenável.
Mas hoje há excelentes artistas no mundos dos grafites, cuja arte de grafitar é reconhecida e, em algumas cidades e vilas, são-lhes destinados locais próprios para exprimirem a sua arte.
Deixamos aqui uma sugestão: porque não falar com alguns desses artistas desse mundo do grafite para pintar um grande mural sobre a Vila de Pereira, cujo melhor espaço é o túnel que liga o Largo do Terrerito à Rua Nova?
Mas já que falámos em tradição, não queríamos deixar, bem à nossa maneira, de revive-la com as imagens que vos deixamos acima.
Bom 3 de Maio.
 

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