segunda-feira, 2 de junho de 2014

O nicho do ferrão!

 
No dia 22 de Maio, dia de Santa Rita de Cássia, não houve missa na capela local, de cuja Santa é a patrona, por ser considerada um nicho!
Mas esta capela será mesmo um nicho?
Mas afinal, que tipo de igreja é esta, a nossa, a cá da terra?
Não é a mesma que mantém, ou deixa manter, um bar aberto, junto à casa mortuária, mesmo em dias de funerais?

Já fizeram as contas ao número de padres que passaram na nossa paróquia, após a saída do Padre Delfim Ferreira?
E a “nossa igreja” está melhor?
A fé cresceu?
Não!
Achamos que a igreja de hoje, muitas das vezes, serve de palco para alguns exibicionismos bacocos, com manifestações de grande reverência e temeridade a Deus, mas que não passam de misencenes para inglês ver.
 
Mas o que é certo, é que não houve missa na Capela de Santa Rita e o povo calou-se.
Mas andamos quase sempre todos calados.
Vergados.
Submissos.
E vá lá saber-se a quem e porquê.
E o povo, esse, aceitou esta medida como algo divino e não do homem, que se livrou do pecado original pelo baptismo.
Tantos acólitos, tantos ministros da comunhão, tantas modernidades na prática religiosa, quando nesta desclassificada Capela, rebaptizada de nicho, a missinha lá ficou por dizer.
Terá sido um desígnio de Deus?
Será que há, na igreja cá da terra, alguma agência de rating que classifica as capelas e igrejas da Vila?
Se existir, como classifica a Capela da Senhora do Monte e seu toldo?
E a Capela de Nossa Senhora do Bom Sucesso e seu adro tapado a zinco?
Ou, como classificará, a Igreja da Misericórdia? Igreja em pré-ruína?
 
Por falar em Padre Delfim, andamos aos tombos com a toponímia, mormente na Urbanização de S. Luiz, e ainda não perpetuamos, não inscrevermos, nos anais da nossa história, não homenageámos um homem que serviu Pereira durante largos anos e, cuja singela homenagem, poderia ser feita com a atribuição do seu nome a uma das artérias da Vila.
Deixamos esta passagem do evangelho de S. Mateus:
“Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, Eu estarei entre vós” (Mt 18,20)
Com esta postura, atrevemo-nos a perguntar: será que precisamos assim tanto dos padres?

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