quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

O Foral de 1 de Dezembro de 1513

Pois é!
Este ano comemoram-se os 500 anos do foral Manuelino, que equiparava Pereira, em termos de privilégios, a  Lisboa, Porto, Guimarães, Braga, entre outras cidades e vilas do reino.
Este Foral foi outorgado à Vila de Pereira no dia 1 de Dezembro de 1513 e não como está escrito aqui e aqui, à data desta entrada.
Espera-se que seja alvo de rectificação, com carácter de extrema urgência.
Mas há mais!
Já leram o Plano de Actividades e Orçamento para 2013 da autarquia local?
É que neste documento não há uma única referência a este Foral!?
Como é possível?
Será que essa omissão foi culpa do Departamento de Educação Cultura e Desporto, que não fez bem seu trabalho? Ou o referido departamento nunca saiu do papel, leia-se, programa eleitoral?
Pobre Vila de Pereira!
Quantas voltas já não deu o Capitão Pereiro no seu túmulo revoltado com tanta mediocridade intelectual que grassa na sua Vila, que nem o nome de uma rua ou até de um singelo beco lhe viu atribuída na última revisão da toponímia!
Pois esta é a verdade: já vamos no segundo mês do ano e ainda nada se viu sobre as comemorações dos 500 anos deste importante Foral, que falava, entre outras cosias, das Queijada de Pereira, que continua desregulada, sem Confraria, com uma Festa da Queijada que já teve melhores dias e, cujo seu sabor e sua textura são, como diz o velho ditado: “Cada terra com seu uso, cada roca com seu fuso!”
E para que vale a pena colocar o produto Queijada de Pereira, nos mais diversos pontos de venda do nosso país, até em grandes lojas de cultura e tecnologia, se não temos um produto standard nos diversos fabricantes?

Não andaremos a enganar, não só os outros, como a nós mesmos?
E porque é que ainda não conseguimos registar a marca Queijada de Pereira?
E porque é que a Confraria da Queijada não avança?
Se calhar é porque até agora ainda não fomos capazes de mandar fazer uma singela estátua à vendedeira de queijadas, tendo por base o traje do Grupo Folclórico, qual baluarte da sua divulgação pelo país e pelo mundo!
Queríamos ter um retrato sociológico de Pereira, que nesta era da cor, do digital, do pixel, deveria ser um primor, mas a única coisa que saiu foi um retrato a preto e branco, já amarelecido pelos anos.

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